“Porquanto a graça de Deus se
manifestou salvadora a todos os homens,educando-nos para que, renegadas a
impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e
piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do
nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a
fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo
exclusivamente seu, zeloso de boas obras”. Tito 2.11-14
Durante toda vida um
homem pobre quis fazer um cruzeiro. Economizou dinheiro durante anos, contando
cuidadosamente seus centavos, sempre sacrificando necessidades pessoais, até
que finalmente ele conseguiu o suficiente para comprar a passagem. Foi a um agente de viagem e comprou um bilhete
com dinheiro que havia guardado há tanto tempo. Mal podia acreditar que estava
realizando seu sonho de infância.
Sabendo que não tinha
dinheiro para comprar a comida que estava no panfleto, pois parecia muito cara, ele planejou trazer suas
próprias provisões para semana. Ele decidiu levar consigo para a semana pão com
creme de amendoim. Era só isso que ele podia comprar.
Os primeiros dias no
cruzeiro foram emocionantes, o homem comia seus sanduíches de amendocrem
sozinho em seu quarto e passava o resto do tempo curtindo a viagem no navio.
Pelo meio da semana ele
percebeu que ele era a única pessoa que não comia das comidas do navio, e
sempre vendo as pessoas fazendo pedidos para os garçons.
Ao quinto dia ele já
não aguentava comer mais pão com amendocrem, além dos pães estarem velhos e
duros.
Finalmente ele resolveu
parar o garçom e perguntar:
“Diga, como eu posso
ter uma dessas refeições. Estou morrendo de vontade de comer uma comida
descente; farei qualquer coisa para pagar”.
“Mas o Senhor não tem
uma passagem para este cruzeiro” perguntou o garçom.
“Certamente” respondeu
o homem.
“Mas o senhor” disse o
garçom “O Senhor não sabia? As refeições estão incluídas na sua passagem. O
Senhor pode comer o quanto quiser”.
Muitos Cristãos são
como este homem. Não sabem das ilimitadas provisões que graça proporciona e
comem migalhas velhas.