terça-feira, 25 de outubro de 2011

INVESTINDO EM SUA FAMÍLIA



Se o SENHOR não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificamHerança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão ” Sl 127.1a,3

Um grande pregador do século 18, ainda é lembrado como um homem que temia a Deus. Seu nome era Jonathan Edward. Sua descendência foi comparada com a de um Ateu chamado Max Jukes que viveu na mesma época (1703-1758):

Jonathan                 Max Jukes                                           


13   professores Universitários                           310 morreram pobres
3     senadores                                                    150 criminosos
30   juízes                                                              7  homicidas
100 advogados                                                    100 alcoólatras
75   oficiais militares                                           Mais da metade das mulheres eram    
100 pregadores/missionários                               prostitutas.
60   autores conhecidos
1     vice-presidente                                              _________
80   oficiais públicos                                            540 custaram 1.250,000 dólares
295 formados por faculdade
       Alguns governadores de estado
___________
1394 não custaram nada ao governo.

            Esta é a descendência de uma família que temia a Deus, de um homem que investiu em sua família.
            Nós devemos investir em nossas famílias, pois ela é projeto de Deus, antes mesmo da queda do homem o Senhor havia instituído a família, ela é a instituição mais antiga do mundo. Gênesis 2.24 diz: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”, e os filhos como lemos acima, são “herança do Senhor”.
            Portanto, o Senhor se preocupa com a sua família, pois ela é projeto dEle e da mesma forma que o Senhor Jesus veio para  morrer em nosso lugar e nos salvar, ele quer salvar nossas famílias e fazer delas lindas histórias.
            Não deixemos de investir em nossas famílias, oremos incessantemente por ela, para que a sua descendência seja abençoada.
            Será que temos gastado tempo em oração suficiente pela minha família? Tenho investido nela?

Davi Helon

Oração: Senhor faça do meu lar um lugar de harmonia, que a minha família seja uma família firmada no Senhor e que a minha descendência possa ser exemplo e que sirva ao Senhor Jesus em primeiro lugar. Em nome de Jesus, amém.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O DOM DE LÍNGUAS - Final - I Coríntios 14.26-39 e Conclusão

Davi Helon de Andrade




4          A ORDEM DO CULTO COM RELAÇÃO AS LÍNGUAS (14.26-39)
                         
            Naquela época até que não viesse o juízo sobre Israel, era necessária a ordem no culto, com respeito às línguas, e se mesmo hoje ela se manifestar como foi dito acima em um trabalho missionário como algo temporário para simbolizar juízo sobre determinado povo ou lugar, ela precisa de ordem.
            Paulo fala agora sobre a ordem do culto.

1.      Edificação: O culto deve ser feito para a edificação da Igreja. (26)
2.      Salmo: A palavra Salmo significa “um cântico entoado com acompanhado de instrumento[1]”. Provavelmente um cântico entoado por alguém, era comum nas sinagogas (Mt 26.30).
3.      Doutrina: Este elemento provinha do Antigo Testamento das sinagogas, eram lições ensinadas na Igreja (Lc 4.16-22).
4.      Revelação: Talvez signifique o exercício do dom de profecia.
5.      Interpretação e línguas em que Paulo da às regras:

Regras de línguas
*     Somente dois ou três devem falar, e um de cada vez (27). Isto mostra que não existe um mover incontrolável, que, eu estou tão cheio do Espírito que preciso falar em línguas, mas existe uma ordem.
*     Deve haver interprete (27), pois se não houver, fique calado na Igreja, orando consigo mesmo e com Deus.
*     Com relação às mulheres, elas não falam (34).
*     Não devemos proibir o falar em línguas (39), porém, para aquela época e não nos dias de hoje, a não ser em um caso extremo em que haja necessidade de um milagre de línguas

       Regras de profecias

*     Não mais que dois ou três falando (29), isto mostra que a profecia não é algo extático tipo “meu servo eis que te digo”, mas sim algo com ordem e decência, para a edificação do corpo. Lembrando do propósito da profecia que Paulo disse em 14.3 que é para a edificação, exortação e consolo. A profecia é para toda a Igreja “para todos aprenderem e serem consolados” (31).
Assim, “a congregação dessa maneira aprenderia mais, tendo os pregadores a sua oportunidade; e os pregadores igualmente aprenderiam mais, ouvindo a outros[2]”.
*     Ela deve ser julgada cuidadosamente (29).
*     A profecia é sujeita ao profeta, não a emocionalismo. (32)
*     Como nas línguas, mulheres não profetizam (33-36).
*     Deve ser buscada com dedicação (39).

E algo importantíssimo é que Tudo, deve ser feito com decência e ordem (40).


  6          CONCLUSÃO

            Concluímos que línguas não são um sinal do batismo do Espírito Santo e que os dons foram dados para a edificação do corpo.
            Concluímos dizendo que o dom de línguas teve seu papel importante no inicio da igreja, trazendo edificação para a mesma quando usada de maneira correta, porém seu principal papel foi de sinalizar juízo para Israel, e teve o ápice do seu cumprimento no ano 70 d.C .
Afirmar que o dom de línguas cessou é muito forte, pois a Bíblia não diz isto claramente, porém ele continua sendo um sinal para incrédulos, sinalizando juízo (14.22).
            Porém nos dias de hoje ela pode se manifestar em um trabalho missionário como um sinal para incrédulo, mais de maneira passageira e não permanente, pois ela vem para dar sinal de juízo, e se elas vierem, continuará tendo que ser usado à maneira bíblica, que no máximo duas ou três pessoas falando com interprete (I Co 14.27,28).


[1] MORRIS, Leon. I Coríntios. Introdução e comentário. São Paulo. Mundo Cristão, 1983. p. 160.
[2] CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento interpretado, versículo por versículo,. 4 vols: São Paulo: Milenium, 1982. p 228.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

UMA BENÇÃO CHAMADA SOFRIMENTO - Jó 42.1-6

                      "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem". Jó 42.5

Foi concebido ao Dr. Paul Brand uma enorme verba para estudar sobre a dor, e ele diz “Devemos ser agradecidos pela invenção da dor, Deus fez o melhor. É maravilhoso”, pois “se um órgão tem a necessidade de informar o cérebro da existência de um perigo, ele avisa com a dor”. Um grande exemplo é se alguém tem uma pedrinha no rim, a dor avisa que algo esta errado. Ela é uma estrutura de comunicação.

A dor portando não é um grande erro de Deus, é uma dádiva que ninguém deseja. O mal necessário. Sem ela nossas vidas estariam em perigo e prestes a sofrer decadência.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O DOM DE LÍNGUAS - Parte 8 - I Coríntios 14.20-25

 Davi Helon de Andrade



3          AS LÍNGUAS SÃO SINAL PARA OS INCRÉDULOS E NÃO PARA OS CRISTÃOS (20-25)

            “Irmãos, não sejais meninos no juízo; na malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens amadurecidos Na lei está escrito: Falarei a este povo por homens de outras línguas e por lábios de outros povos, e nem assim me ouvirão, diz o Senhor. De sorte que as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos; mas a profecia não é para os incrédulos, e sim para os que crêem.”.


A         Paulo exorta os de Corinto a se tornarem maduros. (14.20).

            Talvez este seja o ponto central do capítulo, Paulo deixa claro que o propósito das línguas é ser um sinal para incrédulo.
            Ele começa exortando os crentes de Corinto a não serem meninos, pois, assim como criancinhas gostam de exibir seus brinquedinhos, assim os crentes de Corinto gostavam de exibir os dons espirituais, por motivos de ostentação.
            Paulo os exorta a se tornarem maduros, a terem uma capacidade intelectual amadurecida, pois uma criança não tem seu intelecto amadurecido.


sábado, 15 de outubro de 2011

O DOM DE LÍNGUAS - Parte 7 - I Coríntios 14.6-19

Davi Helon de Andrade


2          LINGUAS SÃO INUTEIS SE NÃO TIVEREM INTERPRETAÇÃO (I Co 14.6-19)


Paulo também dizia que não havia proveito algum ele falar em línguas enquanto estivesse com a Igreja de Corinto.

Agora, porém, irmãos, se eu for ter convosco falando em outras línguas, em que vos aproveitarei, se vos não falar por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina?” I Co 14.6.

            O critério de Paulo continua na edificação, pois a inferioridade das línguas é manifesta, pois este dom não da dá proveito aos ouvintes. Mas os que dão proveito são: revelação, ciência, profecia e doutrinamento. Todos estes estão ligados à inteligência e não algo extático (14.29,31-33).

A         Línguas na Igreja sem interprete é como um instrumento tocado sem notas (7-9a)

Paulo usa a ilustração de um instrumento musical para dizer a respeito do dom de língua:

Da mesma sorte, se as coisas inanimadas que fazem som, seja flauta, seja cítara, não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca com a flauta ou com a cítara? Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?” I Co 14.7-8

Assim como o instrumento musical nada transmite aos seus ouvintes a menos que seja tocado com um propósito inteligente, assim é falar em língua na Igreja, Paulo, o Apostolo dos gentios diz que não há proveito, se a língua não disser palavras compreensíveis.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O DOM DE LÍNGUAS - Parte 6 - I Coríntios 14.1-5


Davi Helon de Andrade


         O DOM DE PROFECIA É SUPERIOR AO DE LÍNGUAS (I Co 14.1-5)

Paulo trata nestes cinco primeiro versículos sobre a superioridade da profecia sobre o dom de línguas, porém continuando o assunto do capitulo anterior, sobre o amor, os dons têm que ser procurados seguidos pelo amor, senão eles não tem valor algum (13.1-3). Pois os dons passarão, mas o amor jamais acaba (13.8).

A         A importância do amor

O verbo seguir (14.1) “diw,ketediokete que é um imperativo, presente ativo[1], é uma ordem que expressa “uma ação que não termina nunca[2]”.
O amor deve ser ação continua em nossa vida, é uma ordem, e os dons vêm em seguida dele, pois sem o amor, os dons não têm valor algum.
Temos que sempre lembrar que o propósito dos dons, sempre é a edificação do corpo, já que o verdadeiro amor não busca os seus interesses (13.5), mas os tais que se diziam espirituais em Corinto estavam buscando a edificação deles próprio e não a da Igreja toda quando oravam em línguas sozinhos.

B         A superioridade da profecia

Como eles estavam edificando a si próprios e não a Igreja, e não sendo com amor visando o todo, Paulo argumenta dizendo:

Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios. Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando. O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja”. 2-4
           
            Algo temos que explicar aqui
            Como já vimos o texto no original não fala línguas “estranhas” como à tradução para o português que a Bíblia “Almeida Revista e Corrigida” coloca, nem mesmo a palavra “outra” encontra-se no original.
            Vejamos o versículo no original:
           
ga.r lalw/n glw,ssh| ouvk avnqrw,poij lalei/ avlla. qew/|\ ouvdei.j ga.r avkou,ei( pneu,mati de. lalei/ musth,ria\ (grifo meu)

            A palavra estranho em grego é avllotri,wn”, observem que não existe.
            A palavra outra em grego é  a;lloj”, observem que ela não existe no original.
O correto seria:

            O que fala em/numa língua não fala a homens...
           
            Paulo então diz que:
Aquele que fala numa língua, fala com Deus, não é entendido pela Igreja, pois fala em mistério e a si mesmo se edifica.
Paulo esta dizendo aqui que a aplicação do dom esta sendo de maneira errada, pois, esta edificando a si próprio e não a Igreja, sendo que o propósito dos dons é a edificação do corpo, é por isto que o apostolo pede para que sigamos o amor no versículo um, pois o amor lança fora os nossos interesses.
Paulo diz que aquele que ora em língua a si mesmo se edifica e não o corpo como dever ser.
Porém, aquele que profetiza fala a Igreja, edifica a Igreja, visando o propósito dos dons, que é a edificação da Igreja.
Paulo aqui esta batendo no principio básico da edificação da Igreja, por isso a profecia deve ser mais desejável que as línguas, pois a profecia é falada na língua materna dos ouvintes. É falada de um jeito que todos na congregação entendam, a profecia edifica exorta e consola.
Paulo deixa claro que o entendimento é necessário para a edificação da Igreja (14.5), pois se houver línguas, tem que haver interprete para que a igreja seja edificada.


C         E quanto ao orar em línguas em particular?  (14.4)

Será que na mente de Paulo, ele esta ensinando a todos que têm o dom a orarem em particular?
A resposta é não. Paulo não esta ensinando neste contexto a oração em língua em particular para a edificação no seu tempo devocional, mas que quando alguém esta na Igreja orando em línguas sem interprete, somente Deus entende e o povo não, sendo que o foco é a edificação do corpo, se também lermos todo o contexto desde o capítulo 11 até o 14 vemos que Paulo esta falando da igreja reunida.


D         Que tipo de profecias são estas?

Temos que entender que aqui o apostolo não esta defendendo profecias no sentido de um crente receber uma mensagem direta de Deus e transmitir a outros.  Hoje não há mais profetas no sentido daqueles profetas primeiros, que se tornaram o fundamento da igreja (Ef 2:20), ou seja, instrumentos da revelação divina. O cânon da Escritura já está fechado.
O dom de profecia é expor a verdade revelada de Deus conforme está registrada nas Sagradas Escrituras. Pois o próprio apostolo escrevendo para Timóteo mais tarde fala da suficiência das Escrituras:

Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”.

      Até o próximo post
            


[1] O tempo presente no grego expressa  um aspecto durativo.
[2] MORRIS, Leon. I Coríntios. Introdução e comentário. São Paulo. Mundo Cristão, 1983. p. 153.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

COMO EDUCAR SEUS FILHOS SEGUNDO A BÍBLIA


Este não é um livro sobre psicologia infantil. É diferente das propostas pragmáticas que receitam fórmulas prontas para a educação dos filhos e a vida familiar. O autor não propõe um novo método. Seu objetivo é apresentar os princípios bíblicos sobre a educação da forma mais clara possível e ajudar a tornar claros os deveres de pais e mães conscientes de suas responsabilidades perante Deus. Poderão evitar as tendências que a sociedade secular apresenta e educar seus filhos no caminho que honre a Cristo, em qualquer cultura e sob quaisquer circunstâncias.
"Estou convencido de que, entendendo e aplicando os princípios simples e diretos que as Escrituras apresentam, pais e mães cristãos poderão passar ao largo das tendências da sociedade secular e educar seus filhos de um modo que honre a Cristo, em qualquer cultura e sob quaisquer circunstâncias."
John MacArthur
John MacArthur, Jr. é conhecido por suas exposições da Palavra de Deus e por sua preocupação em dirigir o ensino da Escritura aos problemas que o povo de Deus enfrenta hoje. Sua dedicação a restaurar a teologia bíblica em nossos dias lhe conquistou o respeito dos líderes e dos crentes em geral.