quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Halloween. Inofensiva Brincadeira Americana?

Por Jader Borges

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Chegamos na cidade de Minneapolis no mês de outubro e o final do outono anunciava que um rigoroso inverno viria pela frente, com possibilidades de tempestades de neve. À medida que o mês ia passando, casas e lojas iam intensificando as decorações do "Halloween", o tradicional "dia das bruxas", quando pregar peças nos outros em forma de sustos e festinhas embaladas com vampiros dançando com múmias, fica liberado. Crianças percorrem casas perguntando algo como "travessuras ou doces?", e assim, todos esperam a noite cair, para que monstros e abóboras desfiguradas comandem a festa, ao som de muito agito, "Halloween". O que esta palavra significa? A Funk and Wagnalls New Encyclopedia informa que este termo é aplicado à noite que precede o "dia de todos os santos", uma espécie de abreviação-referência de "Allhallows Evening" (uma tradução mais literal de "Allhallows Evening" seria: "Noite de todos os consagrados"...).

Estão brincando com coisa séria...
A onda do Halloween vem crescendo no Brasil, levantada por centenas de cursos de inglês, escolas com fortes influências americanas, seriados de TV e por muitos jovens que tiveram contato com a América, seja através de estudo ou intercâmbio, e que têm fascínio pela cultura norte-americana. Na comemoração do Halloween, o que se escuta como justificativa é que este é um dos meios mais divertidos de se passar um pouquinho mais a cultura daquele país para os interessados e que tudo não passa de uma divertida e diferente aula de inglês, ou de sociologia, simplesmente carregada na maquiagem e nas sombras. Seria "brincadeira" mesmo? De onde vem o Halloween?

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

FILHOS

Leitura Bíblica: Provérbios 23:15-25

"Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles" (Provérbios 22:6).

Para a maioria das pessoas, aproveitar a vida significa tirar o máximo proveito de toda e qualquer situação e “se dar bem”, ter um ótimo emprego, um excelente salário, ter as namoradas mais bonitas ou vice-versa, frequentar os melhores restaurantes. Os pais geralmente se orgulham quando os filhos alcançam esses objetivos. Estufam o peito, respiram fundo e dizem “Esse é meu filho! Ele sabe viver!”. Porém, essa alegria é falsa e muitas vezes interrompida quando as consequências desse tipo de vida começam a aparecer. Os pais descobrem que o filho está viciado em drogas, recebem a notícia de uma gravidez indesejada ou até mesmo de um acidente ou briga com a participação dele. Quantas mães choram em hospitais, implorando a Deus por um milagre. Quantos filhos já estão “enterrados” em vida, no mundo das falsas ilusões. Quantas famílias estão sofrendo com desastres e mágoas e vivendo em desarmonia porque não desfrutam a vida com Deus.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS - João 17.1-26


            Por Davi Helon


            O texto lido é chamado de a oração sacerdotal de Cristo.
            Jesus acabara de dar o discurso do cenáculo, do capitulo 13 até o 16, em uma conversa a mesa. E nela Jesus:
1.      Lava os pés dos discípulos. 13.1-20
2.      Indica o traidor. 13.21-30
3.      Da um novo mandamento. 13.31-3
4.      Pedro é avisado que o negaria. 13.36-38
5.      Jesus fala sobre o céu. 14.1-15
6.      Promete outro consolador. 14.16-31.
7.      Fala sobre a produtividade espiritual. 15.1-26
8.      Jesus fala sobre a missão do consolador. 16.1-24
9.      Jesus se despede dos discípulos. 16.25-33

O discurso do cenáculo é concluído nesta “oração sacerdotal”, pois é neste momento que Jesus se consagra para o sacrifício em que Ele é, simultaneamente, sacerdote e vítima.
            O sacerdote fazia sacrifícios pelo povo e intercedia por eles, e aqui vemos Jesus intercedendo e se preparando para sua morte.
            É maravilhoso demais vermos o Senhor orando a Deus o Pai pela sua igreja.
            Philipp Malengthen  um dos reformadores disse,[1]  "Não há voz que jamais foi ouvida, nem no céu ou na terra, mais exaltada, mais santa, mais frutífera, mais sublime do que a oração feita pelo Filho do próprio Deus. "

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

TEOLOGIA DO PACTO - Parte 4 - A Aliança da graça




Quando o homem falhou e não conseguiu obter as bênçãos oferecidas pela aliança das obras, foi necessário que Deus criasse um novo caminho, caminho pelo qual o homem pudesse ser salvo.
             
A Confissão de Fé de Westminster, de meados do século XVII, trata da doutrina do pacto no seu capítulo VII:

DO PACTO DE DEUS COM O HOMEM
I. Tão grande é a distância entre Deus e a criatura, que, embora as criaturas racionais lhe devam obediência como seu Criador, nunca poderiam fruir nada dele, como bem-aventurança e recompensa, senão por alguma voluntária condescendência da parte de Deus, a qual agradou-lhe expressar por meio de um pacto.
II. O primeiro pacto feito com o homem era um pacto de obras; nesse pacto foi a vida prometida a Adão e, nele, à sua posteridade, sob a condição de perfeita e pessoal obediência.
III. Tendo-se o homem tornado, pela sua queda, incapaz de ter vida por meio deste pacto, o Senhor dignou-se a fazer um segundo pacto, geralmente chamado o pacto da graça; neste pacto da graça ele livremente oferece aos pecadores a vida e a salvação através de Jesus Cristo, exigindo deles a fé, para que sejam salvos, e prometendo o seu Santo Espírito a todos os que estão ordenados para a vida, a fim de dispô-los e habilitá-los a crer.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

TEOLOGIA DO PACTO - Parte 3 - Aliança da Redenção

            Com respeito a esta aliança o catecismo menor de Westminster em sua pergunta 20 diz:

              Deixou Deus todo o gênero humano perecer no estado de pecado e miséria?
R. Tendo Deus, unicamente pela sua boa vontade desde toda a eternidade, escolhido alguns para a vida eterna, entrou com eles em um pacto de graça, para os livrar do estado de pecado e miséria, e trazer a um estado de salvação por meio de um Redentor.

            Esta aliança não é feita entre Deus e o homem, mas entre os membros da trindade, esta aliança estava incluída no decreto de Deus antes da criação.
assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor” Ef. 1.4

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

TEOLOGIA DO PACTO - Parte 2 - Aliança da criação

         Por Davi Helon de Andrade
         
  
            A palavra “aliança” não aparece no relato da criação. Isto é, para muitos, prova de que não é legítimo falar de uma aliança de Deus com o homem estabelecida no momento da criação.
Contudo, deve-se levar em conta os seguintes fatos:
O. Palmer Robertson argumenta, em seu livro Cristo Dos Pactos, que a palavra berith (pacto) também não aparece em 2 Sm 7 ou 1 Cr 17, onde Deus confirma a sua aliança com Davi. Isto não significa que esses textos não falam de uma aliança de Deus com Davi, pois, tanto 2 Sm 23.5 como Salmo 89.3 falam de uma aliança de Deus com Davi.
Gerard Van Groningen argumenta, em seu livro Criação e Consumação, que o termo “Trindade” também não aparece na Escritura, embora seja ensinado por muitas referências às três pessoas. Em Gênesis 3 o Pacto da Redenção/Graça foi incorporado ao Pacto da Criação; contudo, o termo berith não aparece no capítulo 3 de Gênesis. Nem por isso, argumenta Van Groningen, muitos teólogos deixam de sustentar o Pacto da Redenção/Graça.[1]

terça-feira, 4 de setembro de 2012

TEOLOGIA DO PACTO - Parte 1 - Introdução e Conceito de Aliança


Por  Davi Helon de Andrade

Algo de sumo importância para entendermos bem tanto no Antigo como o Novo Testamento e o modo de Deus se relacionar com o homem são as alianças, pois muitas das heresias existentes vêm de uma má compreensão das mesmas. A importância de se conhecer as alianças é de suma importância para nortear nossos passos teológicos. Um exemplo que podemos dar é que as igrejas de origem calvinistas têm como base a teologia do Pacto (aliança), porém por um entendimento diferente em alguns pontos nas alianças, surge a teologia dispensacionalista.
Porém, é importante ressaltar que Teologos dispensacionalistas e aliancistas colocam-se lado a lado na afirmação dos princípios essenciais da fé cristã e também muitos pontos em comum e dentro de ambas as posições existem teólogos eruditos e piedosos.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

DISCIPLINA ECLESIASTICA

Por Davi Helon de Andrade
            Lembro-me de que quando eu era menor, meus pais costumavam me disciplinar quando eu os desobedecia. E tenho a convicção que eles faziam isto porque queriam o melhor para mim e me amavam.
            Muitas vezes me disciplinavam para ensinar sobre a vida, como trabalho (limpar a casa), não mais mentir, não mais desobedecê-los, não mais falar palavrão, estudar, e tantos outros motivos.

            Dentro da Igreja também deve haver disciplina. É a disciplina que faz com que os crentes sintam-se responsáveis diante do Corpo de Cristo. A disciplina tem como objetivo a recuperação de pessoas, colocando-as no caminho certo, e também visa levar os crentes a temer mais ao Senhor.
            Wayne Grudem escreve:
Seria muito saudável para a igreja começar a pensar em disciplina não como um fardo imposto pelo Senhor, mas como um autentico “meio de graça”, pelo qual grandes bênçãos podem vir a igreja – reconciliando os crentes entre si e com Deus, fazendo voltar à obediência o irmão que está em pecado, exortando todos a que temam[1]”.    

quinta-feira, 24 de maio de 2012

SILAS MALAFAIA E A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

   


        Em dezembro de 2009 escrevi um artigo sobre o Pr. Silas Malafaia como adepto da Teologia da Prosperidade, fui muito criticado, pessoas disseram que eu estava falando de um homem de Deus e que não devia ter feito aquilo. Hoje dia 24/05/2012 o Sila Malafaia lançou um desafio a Blogueiros e bandidos invejosos a assistirem dois programas em junho que ele vai provar biblicamente a teologia da Prosperidade. Vejam o Vídeo abaixo.
          


       
        Após ouvirem esta absurdo leiam o artigo que escrevi em dezembro de 2009.

terça-feira, 17 de abril de 2012

DEPRESSÃO


INTRODUÇÃO
            Depressão. Quem não passou por ela ou já viu um ente querido passar? Como é triste vermos pessoas passarem por ela e como é horrível quando nós passamos.
         “Estima-se que cerca de 15 a 20% da população mundial, em algum momento da vida, sofreu de depressão. A depressão é mais comum em pessoas com idade entre 24 e 44 anos. Dependendo do motivo acontece com crianças e adolescentes. A ocorrência em mulheres é o dobro da ocorrência com homens.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), em 2020, a depressão nervosa passará a ser a segunda causa de mortes mundiais por doença, após doenças do coração”[1].

segunda-feira, 5 de março de 2012

O QUE GRAÇA NOS PROPORCIONA

Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens,educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras”. Tito 2.11-14

           Durante toda vida um homem pobre quis fazer um cruzeiro. Economizou dinheiro durante anos, contando cuidadosamente seus centavos, sempre sacrificando necessidades pessoais, até que finalmente ele conseguiu o suficiente para comprar a passagem. Foi a um agente de viagem e comprou um bilhete com dinheiro que havia guardado há tanto tempo. Mal podia acreditar que estava realizando seu sonho de infância.

            Sabendo que não tinha dinheiro para comprar a comida que estava no panfleto, pois parecia muito cara, ele planejou trazer suas próprias provisões para semana. Ele decidiu levar consigo para a semana pão com creme de amendoim. Era só isso que ele podia comprar.
          Os primeiros dias no cruzeiro foram emocionantes, o homem comia seus sanduíches de amendocrem sozinho em seu quarto e passava o resto do tempo curtindo a viagem no navio.
            Pelo meio da semana ele percebeu que ele era a única pessoa que não comia das comidas do navio, e sempre vendo as pessoas fazendo pedidos para os garçons.
            Ao quinto dia ele já não aguentava comer mais pão com amendocrem, além dos pães estarem velhos e duros.
            Finalmente ele resolveu parar o garçom e perguntar:
            “Diga, como eu posso ter uma dessas refeições. Estou morrendo de vontade de comer uma comida descente; farei qualquer coisa para pagar”.
            “Mas o Senhor não tem uma passagem para este cruzeiro” perguntou o garçom.
            “Certamente” respondeu o homem.
            “Mas o senhor” disse o garçom “O Senhor não sabia? As refeições estão incluídas na sua passagem. O Senhor pode comer o quanto quiser”.
          Muitos Cristãos são como este homem. Não sabem das ilimitadas provisões que graça proporciona e comem migalhas velhas.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

PERDOAR! REMÉDIO PARA ALMA



“Se pecar contra você sete vezes no dia, e sete vezes voltar a você e disser: ‘estou arrependido’, perdoe-lhe”. Lucas 17.4

Tive o privilégio de conhecer um senhor irlandês, James Stewart,  beirava seus 70 anos de idade e sua felicidade era contagiante. No ano de 1969 James estava em um bar tomando café e o grupo terrorista IRA colocou uma bomba naquele estabelecimento, com a explosão ele perdeu as duas pernas.  Em uma conversa com seu filho Paul, ouvi: “Eu nunca, em toda minha vida, vi meu pai reclamar ou ter qualquer ressentimento contra os terroristas, ele realmente os perdoou”.
O perdão é uma necessidade imperativa para aqueles que desejam viver de forma saudável. Quem não perdoa é escravo dos seus próprios sentimentos, não é livre nem tem paz.
O perdão é libertador, cura a alma, ele é o remédio para caminharmos pela vida sem amargura, sem ele a vida se torna um fardo e a alma fica prisioneira do ódio e da vingança.
A Bíblia conta uma parábola em Mateus (18.21-35) sobre um homem que fora perdoado de uma dívida impagável de dez mil talentos (cento e cinqüenta mil anos de trabalho) e que, quando encontra um conservo que lhe devia cem denários (Três meses de trabalho), um valor insignificante, não o perdoa.
Aquele que foi perdoado de uma divida impagável, não consegue perdoar um valor que seria de três meses de trabalho. Aquele que foi alvo de imensa compaixão de seu senhor, não consegue ser compassivo com o seu conservo.
A lição que Jesus nos ensina nesta parábola é que recebemos de Deus um perdão infinitamente maior do que aquele que devemos conceder a quem nos deve ou ofende.
Por isso, a nossa falta de perdão mostra ingratidão para com Deus, mas não só isto, ela também, fecha as portas da misericórdia, o Senhor Jesus disse: “se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mt 6.15).  Quem não perdoa não pode adorar a Deus “pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta” (Mt 5.23-25) e quem não perdoa não consegue orar com efeito (Mc 11.25) “E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas”.
            O perdão não é uma opção para o cristão, mas uma ordem de Deus. Em Cristo todas as barreiras podem ser derrubadas e na cruz temos o exemplo maior de perdão.
             Será que existe alguém a quem eu deva pedir perdão? E a quem eu deva perdoar? Mesmo que ela não me peça? Que tal ir até esta pessoa?
 Davi Helon

Oração: Senhor, sei que o perdão não é fácil, mas lhe peço que aumente a minha fé e me dê forças para perdoar a quem eu devo, e me ensine a pedir o perdão que devo, obedecendo assim ao seu mandamento. Em nome de Jesus, amém.